[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[AKImeru]

Cara, nem DCA nem TRPG sofrem do mesmo problema. Eles apenas oferecem mais pano de fundo que a média, mas não se propõe a substituir um livro de cenário. E funciona, jogos como M&M e D&D funcionaram sem cenário por um bom tempo, funcionando apenas como meio pros jogadores criarem suas próprias histórias do zero.

M&M e D&D funcionam sem problemas. Porém apenas com conteudo de cenário feitos pelo mestre.

O mesmo com DCA e TRPG.

A grande diferença entre esses dois é que DCA oferece ferramentas dentro do proprio livro para criar campanhas e aventuras dentro do universo DC que por sua natureza é bem aberto. Tormenta não é aberto, por isso a falha do TRPG é mais clara do que em DCA.


Tudo o que eu quero dizer é: Eles não são livros completos. Você até joga algo com eles, mas sua campanha ficaria muito melhor com um livro de cenário ou ferramentas para criação pelo proprio mestre.

Curiosamente, TRPG diz que "tudo o que você precisa jogar nesse livro" e de fato ele te dá isso - porém se você não conhece o cenário e é um completo novato, vai ter dificuldades de criar algo que faça parte do "universo" Tormenta.

Já DCA não sofre tanto por esse problema pelas ferramentas que provém além da natureza de seu cenário.


Eu escolhi a dedo esse sistema para comparar Tormenta porque ele comete o mesmo erro, porém mesmo assim é um ótimo livro de RPG que recomendo em todas as coleções. enquanto se você quer Tormenta eu ainda insisto que espere por um livro que expanda um pouco mais o universo para o nivel dos outros livros.

E isso é tudo.

[Matheus Borges Ziderich]

Cara, de novo você não tá sabendo separar o cenário do jogo. Pra mim D&D, TRPG e M&M oferecem a mesma coisa. Material completo pra se criar suas próprias campanhas. Nenhum deles precisa dum cenário pronto pra isso, o mestre pode criar.
Perceba que por mais que o cenário esteja enraizado no novo jogo, ele funciona perfeitamente sem isso.
Eu acho que o único problema quanto a isso foi a decisão da Jambô de ainda não ter uma previsão pra um guia de mundo. É chato pra quem quer se atualizar e manter jogando no cenário.

[AKImeru]

Cara, de novo você não tá sabendo separar o cenário do jogo. Pra mim D&D, TRPG e M&M oferecem a mesma coisa. Material completo pra se criar suas próprias campanhas. Nenhum deles precisa dum cenário pronto pra isso, o mestre pode criar.

Nós estamos acertando nossas cabeças aqui novamente.


Repare que eu não comparei M&M ou D&D com TRPG porque eles tem objetivos diferentes. Eles são "genéricos". Tormenta não é um sistema genérico, ele foi criado para funcionar com o cenário tormenta. Não há distinção. As classes e raças foram feitas pensando em como elas funcionam em Tormenta.

TRPG é como DCA ; Um livro de regras para criação de personagens para um cenário. Um deles é honesto sobre isso e tenta (e falha) ao entregar o cenário, o outro coloca na contra capa dizendo que é possivel jogar uma campanha só com o livro. O que não é verdade - regras para criação de monstros e parte do cenário não se encontram no livro.


Se eu não tivesse acesso a internet/soubesse dessas regras e tentasse jogar tormenta, o jogo se tornaria repetitivo muito rápido. Em menos de 5 sessões eu provalvelmente teria usado todos os desafios oferecidos pelo livro.

Eu não quero desmerecer tormenta (Já o fiz por mais de 300 páginas) o que eu quero aqui é apresentar o verdadeiro problema de tormenta: Seu marketing.

[Skar]

Cara com a descrição que existe no Trpg não tem como você criar uma campanha com ele EM Arton

[Matheus Borges Ziderich]

Cara, aí que você se engana. O novo jogo foi pensando justamente pra poder funcionar a parte do cenário. Tá certo que o paradigma é todo baseado no cenário, mas essencialmente é a mesma coisa que foi com o D&D quando foi criado: serve mais como modelo de referência do que como uma única opção. A opção de quem usa é usar ou modificar, alterar e criar em cima. Ou partir do zero e criar algo novo. Acho que o livro podia ser mais "gentil" nesse ponto, mas a semente pra isso tá lá.
Resumindo: TRPG funciona sem cenário, porque apesar do nome ele não tem a necessidade de ser jogado em Arton.

[GoldGreatWyrm]

(...)Pra mim D&D, TRPG e M&M oferecem a mesma coisa. Material completo pra se criar suas próprias campanhas. Nenhum deles precisa dum cenário pronto pra isso, o mestre pode criar(...)

O problema é: TRPG não é um bom sistema. É basicamente o D&D "mais do mesmo" com algumas péssimas decisões de design.

[AKImeru]

O novo jogo foi pensando justamente pra poder funcionar a parte do cenário.

Pode me mostrar qualquer prova disso?

Qualquer coisa serve. Uma entrevista, uma passagem do livro.

Qualquer coisa oficial que diga "Tormenta RPG é um RPG genérico."


A contra capa não menciona nada disso. Na realidade, ela deixa claro que é TORMENTA RPG e não RPG generico de fantasia heroica featuring Tormenta

[Matheus Borges Ziderich]

Porra, isso foi falado na palestra da RPGCon, o fórum e nos insights sobre a criação do jogo que o Cassaro publicou no .20
Tem uma SRD de TRPG já tbm.

Veja bem que não é genérico. TRPG tem Tormenta como modelo padrão, assim como D&D tinha Greyhawk pra isso.

[Metal Sonic]

Matheus, se fosse assim os livros básicos do D&D 3.X deveriam se chamar Greyhawk RPG. Mas não, embora obviamente puxando a sardinha pra Greyhawk, é um livro genérico.

Seria como você acusar que 3D&T não é genérico só por causa das referências a Arton...

[AKImeru]

Porra, isso foi falado na palestra da RPGCon, o fórum e nos insights sobre a criação do jogo que o Cassaro publicou no .20
Tem uma SRD de TRPG já tbm.

Veja bem que não é genérico. TRPG tem Tormenta como modelo padrão, assim como D&D tinha Greyhawk pra isso.

O livro básico de D&D é genérico.

Ter um criador de monstros fora do seu livro básico não faz do seu livro básico genérico. Discoteca talvez, genérico não.

Certo. Me aponte para um link que afirma que TRPG é generico.

[Matheus Borges Ziderich]

Cara, se vc quiser um link, vai atrás.
Agora juro que eu não entendo essa dificuldade pra entender isso. Greyhawk, Forgotten e Dragonlance dividem várias similaridades, como deuses, conceitos de raças e classes, antagonistas até. É tão difícil assim entender que o jogo simplesmente pode funcionar fora do cenário de Arton?

[Skar]

Nisso tenho que concordar com o Matheus na Rpgcon o livro estava sendo vendido como a alternativa a migrar para 4e.

[GoldGreatWyrm]

GH, FR e DL não tem uma parceria tão clara assim. A única coisa que os três dividem são raças... que eles também dividem com qualquer outro cenário de D&D (até Darksun tem elfos e anões, com roupagens diferentes, mas ainda tem). GH e FR só dividem os deuses não-humanos, e não são todos - Gargauth, por exemplo, só existe em FR. E antagonistas... simplesmente não. Talvez se você considerar demônios e diabos, e mesmo assim, eles também são dividos intercenários.

[ferdineidos]

os deuses da 3ed não são os deuses de forgotten ou dragonlance. São deuses genéricos baseados nos de Greyhawk, mas nem todos os deuses de greyhawk estavam lá. Eu pessoalmente NUNCA joguei em Greyhawk.

Agora, o livro de TRPG traz uma linha do tempo. Linha do tempo pressupõe um mundo já pronto.

Qual o problema de TRPG ser um sistema voltado para Tormenta? Até pq qual mundo "genérico" vai ter lefeus?

[AKImeru]

Cara, se vc quiser um link, vai atrás.
Agora juro que eu não entendo essa dificuldade pra entender isso. Greyhawk, Forgotten e Dragonlance dividem várias similaridades, como deuses, conceitos de raças e classes, antagonistas até. É tão difícil assim entender que o jogo simplesmente pode funcionar fora do cenário de Arton?

Você afirma que Tormenta RPG é generico quando em nenhum ponto do livro isso é mencionado. Eu peço por uma prova, por menor que seja, para me mostrar que o jogo é de fato generico. Você então me manda buscar? Após afirmar que está em tudo quanto é canto?

Você basicamente está falando "Tormenta é Generico. por que não aceita isso? por que não aceita isso? por que não aceita isso?" e então me vomita um argumento do tipo "Greyhawk, Forgotten Realms e Dragonlance dividem similariedades herp-a-derp"

Eu posso ficar até amanhã borbandeando você com as diferenças cruciais desses três cenários, porque eles foram públicadoss na segunda e na terceira edição e toda essa baboseira mas tudo o que eu preciso fazer é apontar para D&D e falar "Leia o livro. Ele em nenhum momento menciona Greyhawk como um cenário jogavel, e sim usa elementos -minimos- (E eu realmente quero dizer mínimos, Greyhawk não é fantasia medieval generica.) para criar um sistema de rpg voltado a fantasia heroica, aberto para mestres criarem seu próprio cenário com regras para criação de mundos e outros elementos em um de seus livros básicos."


Tormenta RPG não oferece nada que o livro do mestre não te oferece, não te oferece nada que um livro de cenário oferece, e tudo o que ele de fato te oferece são regras para criação de personagens com raças e classes que não dividem tropes genericos de fantasia, e sim os tropes de fantasia que ocorrem em Tormenta, com fluff entrelaçado com regras.


Se o objetivo de tormenta era ser generico, ele falhou no momento que ele decidiu adicionar descrições e fluffs em seu livro básico.
Se tormenta é um livro de cenário com regras, ele falhou ao não nos dar o cenário em detalhes.
Se tormenta é um livro básico para um cenário de RPG que contém regras para criações de personagens e regras gerais ele é "ok", algumas dores se você for um mago mas a internet está ai para corrigir esse problema, também oferece opções para criações de monstros (O que é sempre algo bom.)

Essas dores todas que o livro sofre são faceis de resolver: Compre ele mais guerras tauricas (ou outro livro de tormenta que descreva locais ou epocas) + coisas publicas na internet e pronto, você pode jogar em Tormenta novamente.

Nem de longe você encontraria tudo isso no livro. precisando de um suporte para ele funcionar como deveria.

E não há problema com isso, D&D precisa de três livros afinal.

Mas porque é uma critica (por menor que seja) ao todo poderoso Tormenta RPG eu terei que aturar mais uns 50 posts seus afirmando que Tormenta RPG é totalmente generico e custominizavel e que eu sou um ignorante besta que não sabe o que fala.

Nisso tenho que concordar com o Matheus na Rpgcon o livro estava sendo vendido como a alternativa a migrar para 4e.

Isso não significa que ele seja generico. E sim que é uma alternativa ao 4e. E uma terrivel alternativa ao 4e por estar casado a um cenário. Pathfinder é uma alternativa melhor, por possuir os mesmos objetivos de design do D&D 3.X.