O primeiro cenário da história

[Lumine Miyavi]

Foi o que eu disse, Metal. Eu fui ler antes de postar aqui. =P

[Armitage]

Lumine e Metal:

É exatamente por isso que não vendeu. O cenário não tem tropes ocidentais (elfos, orcs, heróis louros em armaduras brilhantes, etc), não tem pseudo-nações de fácil reconhecimento, e nem tem um “modo de jogo” básico que gire em função de dungeons (apesar de ter um modo introdutório bem hack-slash com aquela estória de bárbaros recém-chegados).

Só eu sinto nojinho dessa necessidade boba de fazer todo um gancho pra isso ter alguma ligação com a terra? Tu ocupa metade do teu relato pra justificar algo que in game tu não vai perceber, baita perda de tempo.

Então você não entendeu.

O autor fez o cenário como forma de estudar evolução de linguagens, tomando como base aquelas que ele se interessa e gostaria de explorar (maia, hindi e pastu, se não me engano). Por isso o background de colonização terreste: pra justificar a existência de uma linguagem dominante (Tsólyani) ser tão semelhante às linguagens terrestres citadas. Por isso falei ali em cima que, no momento da colonização espacial, provavelmente a Índia (ou alguma instância futurista do povo Hindú) era uma das principais potências colonizadoras, e provavelmente alguma cultura meso-americana também (mexicanos servindo de mãe de obra barata ? ). E o autor não criou só 1 linguagem, mas várias – existem outras 2 linguagens correntes pelas 5 nações humanas do cenário, e outras ainda do passado que deram origem ao Tsólyani, além de outras extintas.

Ou seja, o cenário nunca foi planejado pra ser um jogo de rpg – foi planejado pra ser um experimento particular do autor para praticar seus conhecimentos linguísticos. Provavelmente Gygax e Arneson (estão nos créditos do jogo junto com o autor M.A.R. Barker) o conheceram e resolveram investir nele. Daí bolaram uma forma de torná-lo “jogável” (aquela estória dos bárbaros recém-chegados) e voi lá! Nasce o cenário de rpg mais bizarro e menos “jogável” de todos os tempos, porém provavelmente o mais internamente consistente e antropologicamente-correto – qualidades que não atraem as massas, mas que cativam certos fãs que curtem esse tipo de coisa (eu, por exemplo :D ).

[GoldGreatWyrm]

Antropol... aztecas no espaço!

[Lumine Miyavi]

Como um jogo de astecas laser no espaço consegue ser antropologicamente-correto?

Aceito internamente coerente, mas não antropologicamente correto!

[Agnelo]

Então você não entendeu.

Relê o meu post com carinho, ele é breve não vai dar trabalho.

Leste? Agora relê tua resposta pra ele e me diz: onde uma coisa invalida a outra?

Tu mesmo disse que esse troço é injogável "Nasce o cenário de rpg mais bizarro e menos “jogável” de todos os tempos".

_

E sério, por mais TOC que o cara que criou esse bicho tivesse não mudaria o fato de que ele criou toda essa mitologia em cima de uma base clichê e bobinha.

Dá um ótimo exercício de criação de línguas artificiais? Não faço a menor idéia.

Dá um bom cenário de fantasia? De jeito nenhum.

[Lorde da Dança]

Aztecas enfrentando aliens em masmorras em busca de armas lasers. É isso?

Ok, agora meu interessei.

Eu vou pesquisar um pouco mais sobre este cenário e se eu sobreviver eu venho contar oque eu achei

[Metal Sonic]

4shared é o seu amigo nessas horas! xD

[Darin]

Quer buscar conhecimento? Vai ler um livro.

[Madrüga]

Daí bolaram uma forma de torná-lo “jogável” (aquela estória dos bárbaros recém-chegados) e voi lá! Nasce o cenário de rpg mais bizarro e menos “jogável” de todos os tempos, porém provavelmente o mais internamente consistente e antropologicamente-correto – qualidades que não atraem as massas, mas que cativam certos fãs que curtem esse tipo de coisa (eu, por exemplo :D ).

Kingdoms of Kalamar tem até mapa de correntes marítimas e troncos linguísticos. E é jogável.

Esse cenário vale como documento, mas de valor de JOGO hoje em dia...

E Gegê: aStecas.

[dmandrak]

Daí bolaram uma forma de torná-lo “jogável” (aquela estória dos bárbaros recém-chegados) e voi lá! Nasce o cenário de rpg mais bizarro e menos “jogável” de todos os tempos, porém provavelmente o mais internamente consistente e antropologicamente-correto – qualidades que não atraem as massas, mas que cativam certos fãs que curtem esse tipo de coisa (eu, por exemplo :D ).

Kingdoms of Kalamar tem até mapa de correntes marítimas e troncos linguísticos. E é jogável.

Esse cenário vale como documento, mas de valor de JOGO hoje em dia...

E Gegê: aStecas.

O pessoal daqui conhece KoK? Eu tô gostando pacas!

Voltando ao topico: estou de acordo com os 90% de comentarios que disse que é no minimo esquisito a abordagem desse cara.

Pros outros 10%: cara, em 1975 isso devia ser bem maneiro sim, mas hoje nao

[GoldGreatWyrm]

Eu tinha um vizinho que falava azetecas. Acho que isso grudou e eu não sabia.

Mas agora não erro mais!

Astecas, astecas, astecas!

[Armitage]

Galera, pra quem quiser conhecer melhor o cenário..

www.tekumel.com é o site oficial. Tem informações, imagens, etc. Bem bacana.

http://www.therpgsite.com/showthread.php?t=2388, é uma discussão de várias páginas que explica bem as culturas e principais tropes do cenário.

[Madrüga]

www.tekumel.com

Tekumel,

Mandrak, eu só estou lendo KoK ainda (e essa abreviação é horrendo, eu me sinto dizendo "cock"), mas vamos abrir um tópico e trocar umas ideias!

[Armitage]

Ah então vem fazer um review do cock.. ops do KoK, Madruga. Mas sério, ouvi falar muito bem desse cenário, que tem toda uma lógica e consistência interna e tal. Se puder fazer um review seria bem legal.

- - -

EDIT:

E agora que estou com tempo, vamos lá..

[AKImeru]

Dark Sun antes de Dark Sun.


Parece legal.