Pathfinder: educate me

[Leisses]

E eu já reclamava das classes extras do APG... Porra, pra que TANTA Classe Básica?

Cara, esse monte de classes é uma das coisas que eu mais gosto nesse Pathfinder. Nunca fui do tipo que gosta de fazer prestige class e com isso eu tinha poucas opções de poderes para meus personagens sem ter que recorrer as CPs. Mais classes = mais opções = melhor pra mim.

[Elven Paladin]

. E me pergunto porque não manter o mesmo formato.

Porque o formato usado emula melhor aquilo que os jogadores esperam que um Pistoleiro, Ninja e Samurai façam. Convenhamos que com algumas raras exceções (escreve esse trecho para evitar que o Oda Nobunaga tenha um surtinho dizendo que Samurais eram uma posição social, não uma classe), os jogadores desse tipo de personagem esperam algo diferente para seus personagens.

Cara, esse monte de classes é uma das coisas que eu mais gosto nesse Pathfinder

Mas... Pathfinder não tem um "monte de classes", longe disso. A maior parte da variedade do sistema é focada nas Alternate Features, vide o APG e os vindouros Ultimate Combate e Ultimate Magic - eles se focarão em um carrilhão de Alternate Features e trarão algumas classes (O UC, nenhum classe de fato, o Ultimate Magic trará o Magus).

[Morius, the Dark]

Um problema que vejo no pathfinder: Um cara que está pegando aquelhe camalhaço como primeiro contato que tem com D20, não entende bulhufas. O livro assume que você saiu do 3.5 e pronto.

Uma coisa que achei legal foram esse bonus para classes favorecidas, muda um pouco o personagem dependendo de sua raça.

[Leisses]

Elven, realmente tem muito daquilo, mas só a adição das classes do APG já é muita coisa (eu não conheço TODO o 3.5, mas não vi muitas classes em outros livros além dos básicos).

Mas os Alternative Features também são uma mão na roda para mim. O que me incomodava nas CPs é que você tinha que criar uma progressão que, por vezes, não tinha muito a ver com o personagem que você queria criar para um dia a mecânica do seu personagem bater com o que você queria para ele desde o começo.

[ProxAlestorm]

Elven, realmente tem muito daquilo, mas só a adição das classes do APG já é muita coisa (eu não conheço TODO o 3.5, mas não vi muitas classes em outros livros além dos básicos).

Mas os Alternative Features também são uma mão na roda para mim. O que me incomodava nas CPs é que você tinha que criar uma progressão que, por vezes, não tinha muito a ver com o personagem que você queria criar para um dia a mecânica do seu personagem bater com o que você queria para ele desde o começo.

Sem falar nos requerimentos, que as vezes eram difíceis de conseguir.

[Kinn]

Ou inúteis, ou ridículos ou ambos.

[Elven Paladin]

Elven, realmente tem muito daquilo, mas só a adição das classes do APG já é muita coisa (eu não conheço TODO o 3.5, mas não vi muitas classes em outros livros além dos básicos).

Então você não conheceu muito bem D&D 3.5 e 3e. Fora dos livros de cenário, classes novas eram relativamente comuns em diversos livros, como a primeira geração de Completes (Warrior, Arcane, Divine e Adventurer, com 3 classes em cada), o PHB II, Tome of Magic, Tome of Battle, Oriental Adventures, Dragonlance: Campaign Setting, Heroes of Horror, Psionics e Expanded Psicionic's Handbook e Dungeonscape(citando puramente de memória).

[Leisses]

Então você não conheceu muito bem D&D 3.5 e 3e. Fora dos livros de cenário, classes novas eram relativamente comuns em diversos livros, como a primeira geração de Completes (Warrior, Arcane, Divine e Adventurer, com 3 classes em cada), o PHB II, Tome of Magic, Tome of Battle, Oriental Adventures, Dragonlance: Campaign Setting, Heroes of Horror, Psionics e Expanded Psicionic's Handbook e Dungeonscape(citando puramente de memória).

É...realente nunca tivemos tantos livros assim. Já expliquei coo minha turma tem medo de permitir muitos livros com medo de desequilibrar, mas insistem em jogar 3e? =P

[Elven Paladin]

Já expliquei coo minha turma tem medo de permitir muitos livros com medo de desequilibrar, mas insistem em jogar 3e?

Bem... Clérigo, Druida e Mago, duas das três classes mais quebradas do sistema estão nos livros básicos.

[Leisses]

Pois é...insistem em jogar 3e e não querem desequilibrio através de suplementos...mas é mais desculpa mesmo...eles simplesmente gostam de jogar com o básico.

[Draco Bahamut]

Bom, eu tenho jogado bastante Pathfinder (eu fiquei apaixonado pelo trabalho da Paizo e fiz quase todas as assinaturas e com isso ganho um bom desconto). Para mim valeu a pena, são os pequenos detalhes de personalização que me fazem gostar do sistema. Eu não ligo muito para equilibro entre classes (eu até prefiro as classes desequilibradas, para mim é o mestre que deve fazer os jogadores se divertirem igualmente e não as regras. Mas isso vale somente para mim, acho que todos tem o dever de ser cada coisa a seu modo).
O que eu tenho notado no entanto é o seguinte (notar que minha experiência é toda usando aventuras escritas pela Paizo) :

1- Clérigos estão tendendo a virar "magos brancos": Não sei se foi o turbo do paladino, a inclusão do inquisidor ou a perda do Heavy Armor. Mas eu tenho notado que quem faz clérigo atualmente tem ido pouco para frente de combate (e apenas para curar aliados).
2- Paladinos estão muito fortes: Eles não se mexem muito, mas muitas vezes a melhor opção é teleportar o paladino para o lado do oponente e ficar baixando suas defesas.
3- Os monstros estão bem mais fortes: A paizo tem nivelado os monstros por cima, muitas habilidades novas bem taticas e pontos fracos incomuns fazem com que varias coisas que antes eram muito boas agora sejam medianas. Principalmente com ogros, gigantes e etc aplicando manobras de combate a torta e a direita (a mudança da forma como o sunder é tratado faz com que destruir itens do jogadores seja mais valido do que nunca, e o controle do campo de batalha nunca foi tão necessário).
4- Fazer personagem fica muito mais complexo: Entre classes novas, traits, factions, feats, alternative class, favored class bonus, heroic points, Fate Cards etc, etc, etc... A vida de quem utiliza tudo de Pathfinder é bem complicada para jogadores novos ou simplesmente jogadores casuais. Existem muitas nuances do sistema que voce só percebe após estudar muito o livro de regras.
5- As classes de prestigio morreram: Todos os jogadores que eu vi só pegaram classes de prestigio ou por razões de histórico ou trama. A maioria tem ficado mesmo nas classes básicas.
6- Jogar com uma mesa cheia de notebooks é muito pratico: Quase todos os jogadores na minha mesa tem notebook e na minha casa a internet é wireless, logo eles jogam com a página do PRGRD aberta e é muito cômodo ter tudo disponível ao alcance do google e aplicativos e apps de iphone etc... Acaba com aquela briga entre o mago e o clérigo para quem fica consultando o básico no meio do combate.

É isso.