ow Lune, acho que não ficou claro que a minha birra com o Camaleão é o cenário que ele tá inserido!
Você está assumindo que estava falando mal de A para criticar B? Ou seja, que o Camaleão não tem nada de errado, mas que você implica com ele só pra falar mal de Tormenta? Quer dizer, como raios nós vamos manter uma discussão sã nesse tópico se os argumentos se resumirem ao bait-and-switch? Aliás, algumas páginas atrás eu fiz uma crítica parecida: que estavam batendo em Tormenta só pra falar mal do Cassaro, e não pelos problemas do cenário.
Mesmo? Então para o arsenal sair por ai fazendo planinhos e não exercitando seu lado bélico eh melhor?
Ponha da seguinte maneira: o sumo-sacerdote de um deus da cura sai por aí curando todo mundo que encontra? Pessoas nessa posição têm muitas obrigações com o restante do clero, e por melhor combatente que Arsenal seja, ele não pode esperar mudar no braço o resultado de uma batalha grande (como explicado acima). É muito mais eficiente e adequado para os interesses dele e de seu Deus manipular os eventos a distância, aparecendo em combate apenas em momentos-chave, como de fato ele já fez diversas vezes (contra o Paladino, por exemplo). Agora, se você só consegue imaginar um clérigo da guerra bárbaro, aí eu tenho que me perguntar se você não consegue ser ainda mais simplista que o cenário.
Ele estaria forçando os reinos a se unirem contra a aliança pq dai haveria uma guerra! Ele estaria reunindo reinos contra a tormenta para guerrearem!!
Ora, e é provavelmente isso mesmo que ele está fazendo - esperando Thwor reunir força suficiente para ser um adversário poderoso e depois instigando os reinos a fazer alguma coisa contra a ameaça goblinóide.
Assim, assista Lodoss War e tenha uma idéia de como um clérigo da guerra funciona!
Eu acho tão curioso quando as pessoas me tomam por ignorante... uma sugestão pra você: assista Gundam Wing e entenda que existe mais de uma maneira de se incentivar guerras - e eu particularmente acho a solução do Treize extremamente mais elegante e eficaz.